A Black Friday é o dia em que as lojas e marcas baixam os preços (ou fingem que baixam) por um dia e enlouquecem qualquer consumidor que queira comprar algo mais em conta.
A Black Friday acontece sempre após o Dia de Ação de Graças, que é celebrado nos Estados Unidos como um feriado para agradecer, comer e ficar em família.
A data remonta à 1621 e marca o evento em que nativos americanos se juntaram aos colonos ingleses para uma ceia em comemoração às boas colheitas do ano
Por aqui não faz sentido comemorar a Ação de Graças, já que se trata de um evento que simboliza a colonização britânica da América do Norte, mas a Black Friday definitivamente caiu no gosto brasileiro.
Desde 2010, quando aconteceu a primeira Black Friday no Brasil, o número de lojas que resolveu aderir à moda só aumentou.
O termo Black Friday já foi utilizado para designar coisas diferentes, o primeiro registro do uso do termo vem de 1869, quando dois acionistas de Wall Street resolveram comprar grandes quantidades de ouro dos Estados Unidos, esperando vender por preços bem maiores.
Mas em setembro daquele ano – numa sexta-feira – o mercado de ouro quebrou, deixando diversos investidores e empresas de Wall Street arruinadas – daí o “black” para se referir à crise daquela sexta-feira.
Para evitar as confusões nas lojas, sites travados e, é claro, aumentar apelo consumista, muitas marcas resolveram estender a Black Friday para a Black November, com promoções o mês inteiro.
Como se não fosse o bastante, as lojas online criaram a Cyber Monday, não, ela não significa uma segunda feira com descontos para produtos tecnológicos.
O termo começou a ser usado nos EUA em 2005, quando o comércio eletrônico ainda era incipiente, para se referir a promoções feitas para comprar via internet.
Hoje, que o comércio online reina, a expressão mal faz sentido, mas o termo segue firme, e temos também uma “black segunda”. Haja grana pra gastar.
Dez coisas que você, provavelmente, nem desconfiava sobre o evento:
1. Sucesso nas redes sociais: em dez anos, a Black Friday gerou 3,7 milhões de posts em sites, redes sociais, fóruns online etc. A edição mais comentada foi a de 2016, com 600 mil menções.
2. Fazendo inveja ao Papai Noel: no ano passado, o evento superou o Natal em publicidade, com 3,6 milhões de inserções na mídia, e transformou novembro no mês mais forte em anúncios.
3. Fama gera dinheiro: a reputação dos sites conta, e muito, na decisão de comprar. Pouco mais de 40% dos consumidores escolhem sites ou marketplaces específicos para aproveitar a ocasião – o que indica que uma reputação é um grande diferencial para os vendedores.
4. Da TV para o celular: 88% dos consumidores buscam ofertas da Black Friday, enquanto assistem à televisão. Além disso, 33% procuram, especificamente, promoções anunciadas na TV. O percentual sobe para 39%, quando se consideram apenas as classes A e B.
5. Top de vendas: vestuário e joias, cosméticos, e alimentos e bebidas são os segmentos que mais geraram vendas online nos últimos três meses, com 24%, 22% e 17%, respectivamente, do movimento total do período.
Conforto: receber compras sem sair de casa é uma das vantagens da Black Friday, segundo os consumidores
6. Comodidade: 55% dos clientes compram online pela facilidade de receber o produto em casa e, portanto, não precisar ir até uma loja física.
Melhor ainda, quando a comodidade é acompanhada por preços menores, já que 83% dos brasileiros afirmam encontrar artigos mais baratos no mundo virtual.
7. Vender o peixe importa: não é à toa que a Black Friday se tornou a data campeã de publicidade no ano passado. Para 58% dos consumidores, os anúncios ajudam a encontrar ofertas interessantes na internet.
8. Eu te conheço: com inúmeras opções de lojas virtuais, os consumidores não querem correr riscos; 62% preferem comprar apenas marcas conhecidas.
9. Chorinho: na Black Friday, vence quem tiver as melhores ofertas, mas, em alguns setores, isso é ainda mais verdadeiro.
No Brasil, os clientes priorizam descontos nos segmentos de smart devices (como smartphones), com 62% de preferência; remédios sem prescrição médica (56%); moda (54%); móveis e decoração (54%).
10. Dedo-duro: você procura depoimentos na internet de outros consumidores, antes de comprar algo? Além de mostrar sua prudência, você não está sozinho – 91% dos brasileiros fazem a mesma coisa, antes de clicar no carrinho e faturar a compra.
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